quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tudo bem...


"A gente fica mantendo a pose,
sorrindo, correndo, se enchendo de afazeres
e respondendo "sim, tudo bem",
quando na verdade
a gente está desmoronando por dentro
só querendo parar e ver que
realmente tudo VAI ficar bem..."

Carolina Salcides

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Que a minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e paz que mereço
Que a tenção que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada."

sábado, 12 de março de 2011

“... Enche a minha alma de amor pela arte E por todas as criaturas. Sustenta a força do meu coração, Para que esteja sempre pronto a servir ao pobre e ao rico, Ao amigo e ao inimigo, ao bondoso e ao malvado. E faz com que eu não veja Senão o humano naquele que sofre!..." (Guimarães Rosa)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Foi...

"Estou pronta
acabaram-se todas as reservas
está tudo tomado de um frio não calculado
o que vejo daqui é pura dormência,
ausências e silêncios.
Só esse verso triste me acompanha,
essa rima que teima em bater,
eu e o não.
Já não dói mais,
doer é vida...
Não mais existo
foi em ti
o meu único e último desistir."

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sutilmente...

"... E quando estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti..."
(Música do Skank)

sábado, 12 de junho de 2010

Quisera...

Quisera ter o poder das letras,
que numa poesia arrebatadora,
pudesse, somente como nos sonhos,
encerrar este estado de coisas,
estado de espírito,
apagão da alma,
embargando emoções,
cativando...
Tudo o que eu queria...
(AC Rangel)

sábado, 5 de junho de 2010

O Homem Que Eu Amo...


O homem
que eu amo
será imenso
em silêncios
e lacuna.
Um quê
de menino
no olhar
nem sempre
inocente.
Nos olhos,
há de carregar
todas as luas,
e sua língua
há de pingar
estrelas
no céu
da minha boca.
Há de ser
doce e rude
quando
me tomar.
Trará muito
de sol
e um tanto
de chuva.
Feita
de pedra,
de água
e de luz,
a sua essência.
Um sabor
de fruta
madura
quando
seu sumo
escorrer
entre
meus dentes.
Outonal,
mas carregará
em si verões
e floridas primaveras.
O homem
que eu amo
há de vir.
Há de retomar
os passos
e me resgatar
da espera.
(Míriam Monteiro)